o que de mim é denso
e reverbera
na incongruência extrema
de meu dentro
pulsa,
sangra,
grita abafado,
é o mote que me impele
na teimosia dos dias
faz nascer a rouca voz
que pronuncia
o sussurro dolorido
dessas sombras
- profundas criaturas
de tenra disformidade
a valsar atropelado nesta página:
difusa brecha
que me acolhe em agonia
e aceita
essa estridente sinfonia.
9 comentários:
Arrasou, menina!!! Amei!
Bem, eu fico meio enrolada com essas coisas virtuais. Tô entrando no mundo dos blogs agora. Um dia eu aprendo a usar!rs
Seu link já está lá no meu!
Sim, vamos trocar figurinhas!!
Apareça sempre! Bjo grande!
Cada sombra sua
Dança nua
Impera
Se incongruente
Reverbera
Indolente
Que se tente insistente
Assomar sobre essa gente
Grite rouca
Sua voz não há de ser pouca
Sussurre louca
Seu teatro de sombras
Que sua sinfonia
Tem a exata entropia
Da minha atenção...
piscar os olhos atropela imagens,
.
belo demais! tudo se encaixa perfeitamente.
Uau..prazer em conhecê-la!!
...e já vou sendo nocauteado por este poema tão pungente..
pode abrir contagem...
Parabéns...
Venho aqui tentar sanar uma dívida incalculável: você lê e comenta no meu blog ^_^
Aline, este poema com toda certeza é contundente e revela que coisas ainda melhores estão por vir.
Que venham as sombras (ou não) e que nos deleitemos com isso!
bom voltar aqui, gosto de voltar, gosto do modo e do jeito que voce escreve. gosto daqui
teu baile denso
teu dentro
feito de voz rouca
de disformes sombras
valsou-me
Oi, Aline. Que lindo poema. Adorei o blog. De verdade! Parabéns. Também tenho um site. Quando quiser, vem me visitar. Beijocas, Bel (www.beleleo.com.br).
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