
Cá estou na soleira do tempo
a divisar arbustos de calma.
É isso que me espera
na esfera perene?
É esta a manta
que me vestirá a alma?
Da janela dos dias
aceno dedos rasgados:
a pena pela fraqueza ousada.
Um tiro na boca
faz jorrarem asas.
Um giro no escuro,
a noite trocada,
fazem-me milagre de agonia eternizada.
9 comentários:
Você também fala de morte e renascimento aqui.
'Um tiro na boca
faz jorrarem asas.'
Senti daqui!
Beijos. :)
na soleira do tempo...
eu ando esperando.
Gosto tanto da tua poesia, querida...
Um beiJOOO
oi... lindo seu lugar,
linda sua poesia!
"Cá estou na soleira do tempo..."
b.e.i.j.o.s.
fiquei honrado com a visita
Eu também queria uma realidade inventada.
Como no post anterior.
Bacana aqui.
Seu cotidiano contado de forma tão delicada e atenta me admirou! Ficarei atenta a descrição de seus sentimentos. Obrigada pelo elogio.
=)
Aline, seu poema tá lindo.
Forte e suave.
Beijo!!:)
Concordo com a Tata:
é forte sua ave!
Pra dizer que ganhou um leitor que veste a alma de expressões da esfera perene na janela dos dias.
fechou com chave-de-ouro :)
Lindo poema, Aline. As imagens são espetaculares !!
Um beijo,
Chico
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