
é dual o abraço que te espera
vem da fera besta insandecida
que dilacerava as eras
sobe um monte verde que transforma
veste a cinta firme
que transtorna
desola
e oculta
a sede venenosa da serpente
que se enrola
em manto inofensivo de cordeiro
precisa alinhar
o bailar das borboletas
com a linha do horizonte
fazendo-se fera adormecida
domada
dual
de um sacrifício maior que a beleza do crepúsculo
desiste
baixa a cabeça às circunstâncias
num polido abraço
dual
sofrido, mas dual
porque do alto.
7 comentários:
oi Aline, curtindo o carnaval? Gostei do poema, mas não entendi nada (mea culpa)...tudo bem existe um monte de coisa na vida que gostamos sem explicações e sem fazer sentido. :D
beijinhos!!!
Dual
Tal qual
Autoral
Autonal
Ou atual
Afinal
Não há mal
Cal
Ou sal
Que encalhe essa naú...
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!
demais!
Muito bom.
Beijos
Oi, xará!
Obrigada pelo comentário lá no blog.
Eu conheço o blog sim, é uma graça, ela parece uma boneca moderna.
B-jo grande.
Eu tbm sou fã de vermelho! Obrigada pelo comentário.
Belo poema!
abraço
ADOREI!!!
Tb gosto de "poemar" com as borboletas ,crepúsculos e eclipses;)
bjo
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