vagabundo errante,
risco por entre o lixo
minhas pegadas pesadas,
a carga de uma sobrevivência
- resiliência toda casca
que se desmonta, mas revigora,
comprimindo a massa túmida,
de ardor, angústia, desespero:
anseios cinzas
suspirando por opressores microporos
e enquanto nessa espessa casca
cresço,
incho-me sangrando
nutrindo a terra de poesia suja,
sorvendo a força das lágrimas diárias...
e me arrasto
avançando, ousado
por sobre as pedras,
contra previsões e planos
/é meu grito rubro que mancha de espanto tua noite funda/
Um comentário:
Nossa! Aline! Vc escreve c/ q frequência?
Q rico! rs
Bjs
www.versosetc.blogspot.com
Postar um comentário