Quanto nomes, termos
hão de haver, de modo
a manter-nos à parte
do que realmente importa?
Quantas cenas ensaiadas
havemos de repetir até
que nos defrontemos com
a verdade, límpida e simples,
que se nos insinua?
Seguimos qual tola horda
que se engana
quanto mais tentamos (e insistimos)
em nos equilibrar sobre as cabeças
uns dos outros.
O seu engodo é, também, o meu.
É o brilho da sua máscara
que me ofusca
quando tento sustentar a minha.
Num átimo de apneia,
tombo.
Deito fora meus rótulos
- confusos.
Agarro-me à rota manta
de minha autonomia,
para caminhar descalça
em morno e nutrido solo:
Arroubo.
Um comentário:
Adorei!!! De vdd!
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