escorro versos chorando
cacofônica
esparramando metáforas duras,
espasmando alegorias pesadas
de rimas de vida pobre
sinestesiada em cólicas
expelindo metonímias.
aliterada em murmúrios:
gritos assonantes
sangro ironias, hipérboles
e meu rosto
- perífrase febril -
pisca oxímoros
lacrimejantes
enquanto minha garganta
seca, vazia - elíptica
expira o último clamor
de uma anáfora:
dor.
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